Rudolf Hoss foi um oficial alemão da SS nazista. Ele serviu,
por quase dois anos, como comandante do campo de concentração de Auschwitz
durante a Segunda Guerra Mundial. Ele foi um dos responsáveis por testar e
depois programar vários métodos de matança para executar o plano de Adolf
Hitler para exterminar a população judaica na Europa ocupada pela Alemanha
Nazista, em um projeto denominado de ‘’a Solução Final’’.
Hoss foi posteriormente acusado e condenado por diversos
crimes contra a humanidade. Entre suas atrocidades mais conhecidas estão os
testes, que ele supervisionou, da introdução do pesticida Zyklon B, que
continha cianeto de hidrogênio, para acelerar o processo de matança de judeus
no Holocausto. Em 1944, mais de 2 mil pessoas morreram por hora no campo de
concentração de Auschwitz. Sob a supervisão de Hoss, foi criado um dos maiores
sistemas de aniquilação sistemática de seres humanos da história.
Desde cedo Hoss tornou-se membro do Partido Nazista,
envolvendo – se no final de 1920 e detendo o número 3240 como membro desta organização.
Depois da ascensão nazista ao poder, Hoss é apontado como um SS-Anwarter, mais
precisamente em 20 de setembro de 1933.
Em meados de 1930, Hoss desempenhou diversas funções,
ascendendo a diversos postos em campos de concentração e tornou – se membro da
SS Totenkopfverbande (Unidade da Caveira) em 1934. Ele iniciou sua carreira nas
SS como um simples guarda, sendo mais tarde, em 1935, transferido para o campo
de concentração de Dachau, habilitando – se e subscrevendo – se no Blockfurer.
Em razão de sua experiência adquirida por já ter estado 10 anos reclusos, teve
distinção em suas atividades, sendo posteriormente reconhecido por seus
superiores, devido ao senso de responsabilidade. Hoss também combateu a
ideologia comunista, associando – a aos judeus.
Em 1939 – 1940, depois de aliar – se á Waffen SS, tornou – se
comandante em Auschwitz, até ser destituído de se cargo em 1943. Durante sua
presença em Auschwitz, Hoss organizou a ala administrativa do processo genocida
e obteve uma prolífera e harmoniosa relação com o médico e antropologista
nazista Josef Mengele, mais conhecido como ‘’ Anjo da Morte’’.
Após ser substituído como comandante de Auschwitz por Arthur
Liebenhenschel em 1 de dezembro de 1943, Hoss assumiu o cargo anterior de
Liebehenschel, onde ele introduziu o uso de pesticida Zyklon – B, um cianeto
super - poderoso, em substituição do
monóxido de carbono e do ácido sulfúrico, com o objetivo de executar o
genocídio, sendo mais tarde apontado e designado como vice – líder de toda a
unidade da WVHA, que tinha como líder o general e supervisor Richard Glucks.
Em 8 de maio de 1944, Hoss retornou a Auschwitz, a pedido
pessoal de Heinrich Himmler, para cumprir a tão citada Aktion Hoss, que
consistiu na preparação e execução do mortífero e infausto maquinário em
Auschwitz ll Birkenau, com o objetivo de assassinar os judeus húngaros. Estima-
se que somente nesta ação, sob ordens de Hoss, cerca de 430 000 judeus foram
mortos em 56 dias.
Hoss foi capturado em 11 de março de 1946 pela polícia
militar britânica. Durante os Julgamentos de Nuremberg, foi ouvido como
testemunha nos julgamentos de Ernst Kaltenbrunner e Orwald Pohl, além da
companhia IG Farben, fabricante do gás Zyklon B. Em 2 de abril de 1947, foi
sentenciado á morte por enforcamento. A sentença foi executada no dia 16 de
abril do mesmo ano.
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