1 de dez. de 2017

Projeção Astral


A projeção astral (ou viagem astral) é um termo usado no esoterismo para descrever uma experiência voluntária fora do corpo, uma suposta forma de telepatia que assume a existência de uma alma ou conscientemente chamada de “corpo astral” que é separado do corpo físico e capaz de viajar para fora dele ao longo do universo.

A idéia de viagem astral está enraizada e foi promovida por teosóficos do século 19, filósofos que exploraram as origens místicas e pré – naturais do mundo natural. Às vezes é relatado em associações com sonhos e formas de meditação. Alguns indivíduos relataram percepções semelhantes às descrições de projeção astral que foram induzidas através de vários meios alucinógenos e hipnóticos (incluindo auto - hipnose). Não existe evidência científica de que haja consciência ou alma separada da atividade neural normal ou que se possa deixar o corpo de forma conscientemente. As reivindicações de evidências científicas de projeção astral são pseudocientíficos.

De acordo com o hermetismo clássico, medieval, renascentista e o neoplatonismo e posteriormente, o pensador teosofista e rosacruz, o corpo astral é um corpo intermediário de luz que liga a alma racional ao corpo físico enquanto o plano astral é um mundo intermédio de luz entre o Céu e a Terra, composto das esferas dos planetas e das estrelas. Essas esferas astrais foram realizadas para serem povoadas por anjos, demônios e espíritos. Os corpos subtis e seus planos associados formam parte essencial dos sistemas esotéricos que lidam com fenômenos astrais.
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Muitas vezes, esses corpos e seus planos de existência são retratados como uma série de círculos concêntricos ou esferas aninhadas, com um corpo separado atravessando cada reino. A idéia do astral figurava de forma proeminente no trabalho do ocultista francês de século XlX Eliphas Levi, de onde foi adotado e desenvolvido ainda mais pela Teosofia e usado posteriormente por outros movimentos esotéricos. A expressão “projeção astral” veia a ser usada de duas maneiras diferentes. Para o Golden Dawn e alguns teosofistas, manteve o significado dos filósofos clássicos e medievais de caminhar para outros mundos, céus, infernos, as esferas astrológicas e outras paisagens, mas fora desses círculos o termo era cada vez mais aplicado a viagens não – físicas ao redor do mundo físico.

Embora este uso continue a ser generalizado, o termo “viagem etérea”, usado por alguns teosofistas posteriores, oferece uma distinção útil. Alguns experientes dizem que visitam diferentes tempos e/ou lugares “éterico”, então, é usado para representar o senso de estar ‘’fora  do corpo’’o mundo físico, enquanto que astral pode conter alguma alternativa no tempo – percepção.

Robert Monroe descreve o antigo tipo de projeção como ‘’ Locale I’’ ou ‘’ Here – Now’’, envolvendo pessoas e lugares que realmente existem. Robert Bruce o chama de ‘’ Real Time Zone’’ (RTZ) e descreve – o como a dimensão não físico. Este corpo etério geralmente é, embora não sempre, invisível, mas é freqüentemente percebido pelo experiente como conectado ao corpo físico durante a separação por um ‘’cordão de prata’’. Alguns relacionam os sonhos ‘’caindo’’ com a projeção. Segundo Max Heindel, o ‘’duplo’’ etério serve como um meio entre os reinos físicos e astrais. Em seu sistema, o éter, também chamado de prana, é a ‘’força vital’’ que habilita as formas físicas a mudar. De suas descrições, pode – se inferir que, para ele, quando se vê o físico durante uma experiência fora do corpo, não se tecnicamente o reino astral.

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Outros experientes podem descrever um domínio que não tem paralelo com nenhuma configuração física conhecida. Os ambientes podem ser preenchidos ou despovoados, artificiais, naturais ou abstratos, e a experiência pode ser beatífica, horrível ou neutra. Uma crença teosófica comum é que alguém pode acessar um compêndio de conhecimento místico chamado Akashic. Em muitas contas, o experimentador dos planos astrais relaciona o mundo astral com o mundo dos sonhos. Alguns até relataram ver outros sonhadores que impõem cenários de sonhos que são diferentes de seu ambiente.

Ao ambientes astrais também pode ser dividido em níveis ou sub – planos por teóricos, mas existem muitas visões diferentes em várias tradições relativas à estrutura geral dos planos astrais que podem incluir céus e infernos e outras esferas pós – morte, ambientes transcendentes, ou outros estados menos facilmente caracterizados.

Emanuel Swedenborg foi um dos primeiros praticantes a escrever extensivamente sobre a experiência fora do corpo em seu Diário Espiritual (1747 – 65). O trabalho de ficção ‘’Louis Lambert’’ do filósofo e romancista francês Honoré de Balzac sugere que ele tenha tido alguma experiência astral. Existem muitas publicações do século XX sobre a projeção astral, embora alguns autores permaneçam amplamente citados. Estes incluem Robert Monroe, Oliver Fox, Sylvan Muldoon e Hereward Carrington e Yram. Os relatos de Robert Monroe sobre viagens a outros reinos (1971 – 1994) popularizaram o termo ‘’OBE’’ e foram traduzidos para um grande número de idiomas.

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Embora seus próprios livros tenham apenas uma importância secundária nas descrições do método, Monroe também fundou um instituto dedicado à pesquisa, exploração e divulgação sem fins lucrativos de tecnologia auditiva para auxiliar os outros na realização de projeção e estados alterados da consciência. Robert Bruce, William Buhlman e Albert Taylor discutiram suas teorias e descobertas no sindicado Coast to Coast AM várias vezes. Michael Crichton dá longas e detalhadas explicações e experiências de projeção astral em seu livro.


A capacidade da alma de deixar o corpo à vontade ou ao dormir e visitar os vários planos do céu também é conhecida como ‘’viagem da alma’’. A prática é ensinada em Surat Shabd Yoga, onde a experiência é alcançada principalmente por técnicas de meditação e repetição de mantra. Nas tradições ocultistas, as práticas variam desde a indução de estado de trance até a construção mental de um segundo corpo, denominado Corpo de Luz nos escritos de Aleister Crowley, através da visualização e da respiração controlada, seguido da transferência de consciência para o corpo secundário por um ato mental.

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